Lesões de ombro são comuns em atletas

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Lesões de ombro são comuns em esportes de contato como o futebol.

Atletas de tênis, vôlei, handebol, golfe, natação, basquete e outros esportes que envolvem braços e mãos têm algo em comum: a inevitável lesão de ombro. De tanto repetir os movimentos nos treinamentos e nas disputas, uma hora essa complexa articulação do corpo acusa o golpe e derruba o atleta. Por ser a articulação com maior amplitude de movimento ela tem pouca estabilidade, o que acaba favorecendo a lesões nestes esportes.

O ortopedista Rodrigo Egger, especialista em ombro e cotovelo e com atuação na medicina do esporte, explica que se alguns cuidados forem tomados, vários atletas podem evitar as lesões nos ombros. “Saber o seu limite para não exceder nos treinamentos e um bom equilíbrio muscular do ombro, ajudam os esportistas a evitarem as lesões”, explicou Egger.

Essa articulação tem um elevado grau de movimento em múltiplas direções. A compensação para essa mobilidade é uma relativa falta de estabilidade. Os estabilizadores estáticos do ombro fornecem pouco apoio. Já os estabilizadores dinâmicos, assim como músculos do manguito rotador e da cintura escapular são vitais para a manutenção da estabilidade. Esta combinação de mobilidade e estabilidade dinâmica permite a função normal do ombro nas atividades da vida diária, trabalho, recreação e esporte.
Atletas de natação são sujeitos a impacto e lesões de uso excessivo, relacionadas à grande amplitude de movimentos do ombro, gerando instabilidade por afrouxamento da cápsula anterior, o que gera um impacto posterior superior.

Já os atletas envolvidos em esportes de contato como futebol, basquete e judô estão sujeitos a lesões traumáticas, como as musculares, fraturas, rupturas de tendão e do manguito rotador e luxação.
As tendinites e bursites normalmente lideram os diagnósticos médicos. São processos inflamatórios gerados por sobrecarga de movimentos repetitivos, fraqueza muscular ou traumas diretos. “Não tratados corretamente, podem evoluir para tendinose, lesão parcial (pasta) ou lesão Slap e ruptura total do manguito”, apontou Egger. “A fisioterapia em especial, atua através de técnicas para alívio do quadro de dor e recuperação da função, realizando desbloqueios articulares quando presentes, reequilíbrio muscular, técnicas de estabilização dinâmica e reabilitação sensório motora. Portanto, exercícios de fortalecimento e aprimoramento da técnica são imprescindíveis para o sucesso de qualquer processo de recuperação em atletas”, concluiu o ortopedista.

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